Para mim, a tristeza é um mar grande e solitário. É traiçoeira e sem resposta. E neste mar, o fim chegando. Estou me afogando.
Não adianta gritar, pois de nada vai adiantar. Não há ninguém próximo para me acudir. Não, eu não quero morrer agora. Demorei tanto para encontrá-la, ela, a quem sempre quis. E tão rápido a perdi.
Será pecado não ser o que todos querem? Nunca quis vir montado de fábrica. Ser adaptado de modo que todos gostem, eu sei que ninguém vai ser.
Quando a onda bate em mim, eu bebo a água salgada. Tento respirar o ar, para não sucumbir. Vejo, então, minha vida passando... como um filme.
Nesta hora, Deus, eu queria apenas mais uma chance para viver.
Eu vejo a imensidão à minha frente e uma tremenda solidão. Nada faz sentido. Eu não tenho sentido, ou melhor, me sentido. Dentro de mim um vazio. Há tempo que percebo algo me fazer falta.
Melhor morrer do que viver sem o porquê de viver.
Estou afundando e tento nadar. A força acabou. Bebo água salgada e respiro o desespero com aroma de tristeza.
Do meu lado, agonia e pânico. Mas à frente, uma pequena esperança. O mundo dá voltas ao meu redor. Mas o meu mundo parou. Não há mais condições... apenas amor e dor.
A dor é maior. O meu fim se aproxima. Mas eu não quero. Eu falava que nunca mais queria te encontrar... quero viver! Preciso viver e não me afogar neste mar de solidão.
Retire-me logo, retire-me logo! Afundei e pensei que era o fim. Mas vejo uma mão me puxando. Será a sua?
Autor: Antonio Celso Domingos 3º Ano 'A' / Manhã
Não adianta gritar, pois de nada vai adiantar. Não há ninguém próximo para me acudir. Não, eu não quero morrer agora. Demorei tanto para encontrá-la, ela, a quem sempre quis. E tão rápido a perdi.
Será pecado não ser o que todos querem? Nunca quis vir montado de fábrica. Ser adaptado de modo que todos gostem, eu sei que ninguém vai ser.
Quando a onda bate em mim, eu bebo a água salgada. Tento respirar o ar, para não sucumbir. Vejo, então, minha vida passando... como um filme.
Nesta hora, Deus, eu queria apenas mais uma chance para viver.
Eu vejo a imensidão à minha frente e uma tremenda solidão. Nada faz sentido. Eu não tenho sentido, ou melhor, me sentido. Dentro de mim um vazio. Há tempo que percebo algo me fazer falta.
Melhor morrer do que viver sem o porquê de viver.
Estou afundando e tento nadar. A força acabou. Bebo água salgada e respiro o desespero com aroma de tristeza.
Do meu lado, agonia e pânico. Mas à frente, uma pequena esperança. O mundo dá voltas ao meu redor. Mas o meu mundo parou. Não há mais condições... apenas amor e dor.
A dor é maior. O meu fim se aproxima. Mas eu não quero. Eu falava que nunca mais queria te encontrar... quero viver! Preciso viver e não me afogar neste mar de solidão.
Retire-me logo, retire-me logo! Afundei e pensei que era o fim. Mas vejo uma mão me puxando. Será a sua?
Autor: Antonio Celso Domingos 3º Ano 'A' / Manhã