sexta-feira, 27 de agosto de 2010
sexta-feira, 28 de março de 2008
Livro: Literatura de Aprendiz
O projeto Aluno-escritor, desenvolvido pelo Liceu Edson Queiroz, edita o seu primeiro livro: LITERATURA DE APRENDIZ. Publicado pela Editora UNIFOR, o LIVRO é dividido em duas partes, sendo a primeira composta por contos e crônicas e a segunda por poemas.
O projeto foi trabalhado no ano de 2007, entre os alunos de 2º e 3º anos (Manhã e Tarde), orientados pelo Professor Nonato Costa e o seu resultado se materializa nesta coletânea de textos literários autênticos e criativos, que permitem a estes jovens se inserirem no mundo das letras e no que há de mais agradável na Literatura Cearense Contemporânea.
Liceu Edson Queiroz
terça-feira, 20 de novembro de 2007
O Amor e o Ódio
Amor do Passado
sábado, 27 de outubro de 2007
14'60'' DE FAMA
Lá estava eu em um daqueles dias que acontecem todos os dias na minha vida, perdido no tempo, morrendo de tédio, sem saber o que fazer para sair da rotina. De repente: toc, toc, toc... Batem na porta.
-Tô indo! Eu disse, já abrindo abrindo-a.
-Olá! É aqui que mora o Sr. Cosmo? Indagou uma moça que aparecera em minha frente.
Sim, sou eu. O que desejas?
-Bom, eu trabalho em uma empresa de entregas. E hoje tem uma especial para o senhor.
-Entrega? Para mim? O que é?
-Primeiro, assine aqui. Disse-me isto me entregando um papel e uma caneta. Curioso, eu assinei o mais depressa possível para ver o que estava por vir.
-Rapazes, tragam a encomenda do Sr. Cosmo.
A essa altura, eu já estava demais ansioso e impaciente. Porém, ao ver o que caminhava em minha direção, fiquei pasmo. E quase sem palavras.
-Um jegue?! Quem me mandou isto?
-Eu não sei. Apenas faço o meu trabalho, senhor.Apenas realizo as entregas.
-Mas como pode ser? O que vou fazer com um jegue numa cidade grande?
Logo, comecei a imaginar coisas que eu poderia fazer com aquele animal. Matá-lo, eu não teria coragem. Ir ao shopping montado nele, nem pensar. Vendê-lo?! Uma boa idéia. Mas quem iria comprar? Definitivamente, para mim, um jegue não tinha serventia alguma.
-Não. Não posso cuidar de um jegue. Disse isso balançando a cabeça de forma negativa e franzindo a testa para enfatizar o que havia dito. Mesmo assim:
-Não sei senhor, mas agora ele é seu. Leve-o. Disse a moça com ar indiferente.
Eu estava desesperado e suando frio. Depois de alguns minutos naquele dilema, a moça dirige-se a mim, dizendo:
-Está vendo aquela casa na esquina? Falou-me isso apontando a direção que me mostrava.
-Sim, estou vendo.
-Olhe, atentamente.
-O que quer que eu veja?
-A produção. Disse a moça, começando a sorrir.
-A produção? Que produção?
-Você está sendo assistido em rede nacional. Isso é uma ‘ pegadinha’. Veja bem, lá estão as câmeras.Ao perceber que estava sendo filmado, não me contive e desmanchei-me em gargalhadas espalhafatosas, tornando cômico e inesquecível os meus 14’60’’ de fama.
-Tô indo! Eu disse, já abrindo abrindo-a.
-Olá! É aqui que mora o Sr. Cosmo? Indagou uma moça que aparecera em minha frente.
Sim, sou eu. O que desejas?
-Bom, eu trabalho em uma empresa de entregas. E hoje tem uma especial para o senhor.
-Entrega? Para mim? O que é?
-Primeiro, assine aqui. Disse-me isto me entregando um papel e uma caneta. Curioso, eu assinei o mais depressa possível para ver o que estava por vir.
-Rapazes, tragam a encomenda do Sr. Cosmo.
A essa altura, eu já estava demais ansioso e impaciente. Porém, ao ver o que caminhava em minha direção, fiquei pasmo. E quase sem palavras.
-Um jegue?! Quem me mandou isto?
-Eu não sei. Apenas faço o meu trabalho, senhor.Apenas realizo as entregas.
-Mas como pode ser? O que vou fazer com um jegue numa cidade grande?
Logo, comecei a imaginar coisas que eu poderia fazer com aquele animal. Matá-lo, eu não teria coragem. Ir ao shopping montado nele, nem pensar. Vendê-lo?! Uma boa idéia. Mas quem iria comprar? Definitivamente, para mim, um jegue não tinha serventia alguma.
-Não. Não posso cuidar de um jegue. Disse isso balançando a cabeça de forma negativa e franzindo a testa para enfatizar o que havia dito. Mesmo assim:
-Não sei senhor, mas agora ele é seu. Leve-o. Disse a moça com ar indiferente.
Eu estava desesperado e suando frio. Depois de alguns minutos naquele dilema, a moça dirige-se a mim, dizendo:
-Está vendo aquela casa na esquina? Falou-me isso apontando a direção que me mostrava.
-Sim, estou vendo.
-Olhe, atentamente.
-O que quer que eu veja?
-A produção. Disse a moça, começando a sorrir.
-A produção? Que produção?
-Você está sendo assistido em rede nacional. Isso é uma ‘ pegadinha’. Veja bem, lá estão as câmeras.Ao perceber que estava sendo filmado, não me contive e desmanchei-me em gargalhadas espalhafatosas, tornando cômico e inesquecível os meus 14’60’’ de fama.
Autor: Jair Silva 2° Ano 'G'
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